A grande maioria dos membros e dirigentes do Partido dos Trabalhadores (PT) em Rondônia fechou apoio à candidatura do ex-deputado Léo Moraes (Podemos) à Prefeitura de Porto Velho. Nos primeiros dias do segundo turno, personagens históricos e fundadores da legenda no Estado, a exemplo do superintendentende do Ministério da Saúde em Rondônia, Sid Orleans, Itamar da CUT, Ernandes Segismundo e Nailor Guimarães, declaram o voto em Léo Moraes. Até o ex-prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, usou suas redes sociais para compartilhar conteúdo da campanha.
Nessa reta final, o vice-presidente estadual do PT, Edson Silveira, disse que o “partido não tem compromissos com nenhuma candidatura”, mas já profetiza a vitória de Léo Moraes no segundo turno. “Léo segue sem erros até agora. Se continuar assim, será o vencedor dia 27. Porto Velho não merece o retrocesso”, vaticinou o petista de alto escalão, que já foi ex-secretário de Obras de Porto Velho e foi denunciado pelo Ministério Público por convênios fraudulentos na gestão de Roberto Sobrinho.
Sid Orleans, representante de Lula na Saúde de Rondônia gravou e divulgou vídeo de apoio a Léo Moraes, além de fazer convocação para adesivagem.
O PT não esconde o apoio a Léo Moraes e nem o candidato esconde as adesões. No último debate da SIC TV, Léo disse que os apoios são bem vindos do PT e MDB, são apenas alianças normais no segundo turno disputado.
Alianças improváveis
Como não obteve apoio de vários partidos, Léo Moraes procurou apoios no PT e seus aliados do passado. O empresário Silvio Jorge entrou de cabeça na campanha, promovendo adesivaços entre seus amigos e parceiros comerciais para o candidato do Podemos. Silvio foi denunciado na Operação Luminus, que apurou desvios na ordem de R$ 27 milhões na Empresa de Desenvolvimento Urbano (Emdur). Ele era proprietário da S.J.B Construtora, Comércio e Serviços de Locação e Construção Civil. Silvio Jorge foi preso duas vezes durante a Operação Luminus.
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